Moor Eeffoc: G.K. Chesterton e o (re)encantamento do mundo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Freza, Luís Guilherme Comar [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/257368
https://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?metodo=apresentar&id=K2793298P0
https://orcid.org/0000-0002-7113-3615
Resumo: A presente dissertação tem o intuito de investigar como G.K. Chesterton empreende, em sua obra ficcional, a busca por um encantamento, ou reencantamento do mundo. Nós investigamos a hipótese de que é por meio dos mecanismos da narrativa de investigação que isso se dá, unindo-se às características composicionais clássicas da ficção investigativa elementos derivados do universo feérico da ficção de fantasia para imbuir o locus urbano de uma retratação mística e mítica. No processo de contaminação da estrutura tradicional da narrativa investigativa e de seus elementos consagrados por elementos e desenvolvimentos derivados do universo feérico da ficção de fantasia, não só o locus urbano em Chesterton adquire uma retratação mística e mítica que desafia a tensão tradicional entre símbolo e literalidade na compreensão desse espaço, quanto os protagonistas chestertonianos, geralmente portadores de uma filosofia transcendente em relação ao racionalismo típico de tal processo, colocam-se diante de uma possibilidade de aventura que vai muito além da simples resolução do mistério. A partir de uma reflexão que considere esses dois modos de produção literária, amparados por instrumental de análise que parte primordialmente da reflexão textual, empreenderemos nossa própria trajetória investigativa pela literatura de Chesterton, ainda tão carente de estudos acadêmicos no âmbito dos estudos literários.