Efeitos luteotróficos da gonadotrofina coriônica humana administrada 7,5 dias após a indução de estro em ovelhas morada nova

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Vergani, Gabriel Brun
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
aCL
hCG
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/193385
Resumo: Este estudo foi desenvolvido para avaliar os efeitos da administração da gonadotrofina coriônica humana (hCG) 7,5 dias após protocolo de indução de estro sincronizado em ovelhas Morada Nova, durante o período não reprodutivo, na biometria e vascularização do tecido luteal, concentrações de progesterona (P4) e desempenho reprodutivo (taxa de prenhez, número de partos múltiplos e número de cordeiros nascidos). Foram submetidas ovelhas da raça Morada Nova (n = 115) à indução de estro sincronizado utilizando esponja intravaginal impregnada de medroxiprogesterona (60mg) por 6 dias mais 200 UI de eCG i.m. e 30 μg de d-cloprostenol i.m. 36 h antes da remoção da esponja. Após o acasalamento natural, ovelhas que apresentavam pelo menos um corpo lúteo (CL; n = 108), foram igualmente designadas para receber 1 mL de solução salina (G-Controle; n = 56) ou 300 UI de hCG (G-hCG; n = 57) no dia 7.5 após a remoção da esponja. A avaliação por ultrassonografia ovariana e a coleta de sangue foram realizadas nos dias 7,5, 13,5, 17,5, 21,5 e 30,5 após a remoção da esponja. A presença de corpo lúteo acessório (CLa) foi observado em 0,0% (0/56; G Controle) e 80,7% (46/57; G-hCG) (P = 0,0001). O diâmetro, a área e o volume do tecido luteal foram maiores (P <0,05) em G-hCG em comparação com ovelhas G-Controle do dia 13,5 a 30,5. As concentrações de P4 foram maiores (P <0,05) nos dias 13,5, 17,5, 21,5 e 30,5 para G-hCG. A taxa de prenhez foi semelhante (P = 0,15) entre os grupos (46,4% G-Controle vs 61,4% G-hCG), no entanto, a taxa do número total de cordeiros nascidos pelo número total de ovelhas sincronizadas foi maior (P = 0,005) no G-hCG em comparação ao G-Controle (89,4% (51/57) vs 66,1% (37/56). Em conclusão, a administração de hCG 7,5 dias após a remoção da esponja nas ovelhas Morada Nova na estação não reprodutiva é eficiente para induzir a formação de CLa, melhorar a biometria do tecido lútea e as concentrações de P4, o que aumenta o número total de cordeiros nascidos de ovelhas sincronizadas.