Estudo clínico e biométrico de quatis (Nasua nasua, Linnaeus, 1766) de vida livre

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Ferro, Barbara Sardela
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/158271
Resumo: O objetivo do presente estudo foi determinar parâmetros hematológicos, bioquímicos e biométricos de quatis (Nasua nasua) de vida livre que apresentam um grau de interação antrópica, da cidade de Botucatu, SP, além de verificar a influência do sexo sobre estes parâmetros. Foram estudados 16 quatis, nove fêmeas e sete machos. Após anestesiados, foram colhidas amostras de sangue, para determinação da função renal (uréia e creatinina), perfil lipídico (colesterol total e triglicérides) e função hepática (aspartato amino transferase- AST, alanina amino transferase- ALT, gamaglutamil transpeptidase- GGT e fosfatase alcalina- FA). Foram avaliados o peso corporal, escore de condição corporal (ECC), circunferência torácica e abdominal, altura da cernelha, comprimento da coluna e distância patela-calcâneo. A partir destes dados foram calculados dois índices de massa corporal (IMC), um baseado em cães (IMC1) e o outro em gatos (IMC2), e calculada a porcentagem de gordura corporal (%GC). Os resultados demonstraram valores significativamente superiores em machos para as hemácias, hemoglobina, hematócrito e FA, enquanto a contagem global de plaquetas e AST foram superiores em fêmeas. Na biometria, peso corporal, circunferência torácica e abdominal, comprimento da coluna e a medida patela-calcâneo foram significativamente superiores em machos. O IMC1 e IMC2 se correlacionaram com o peso corporal e com o ECC. A correlação entre %GC e peso corporal se mostrou significativa, mas não com o ECC. Conclui-se que parâmetros hematológicos e bioquímicos são influenciados pelo gênero em Nasua nasua, e os valores encontrados foram similares aos descritos na literatura para animais de vida livre ou de cativeiro. Há diferença na biometria entre machos e fêmeas, sendo o tamanho corporal dos machos maior. Os métodos de IMCs testados podem auxiliar na avaliação da condição corporal de quatis Nasua nasua, sendo o IMC utilizado em gatos o mais preciso.