Sistema de informação geográfica - Basins 3.0 na modelagem hidrológica da bacia experimental do Rio Pardo, SP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Grossi, Caetano Henrique [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/90607
Resumo: A disponibilidade de água doce na natureza é muito restrita sendo imprescindível sua preservação, controle e utilização racional. A constante destruição das matas ciliares associada ao aumento no uso de defensivos agrícolas tem colaborado para o transporte de resíduos e sedimentos para os rios causando, além do seu assoreamento, a poluição e a contaminação dos cursos de água. Tendo em vista os problemas causados pelos escoamentos superficial e subsuperficial, fazem-se necessários estudos mais aprofundados sobre características hidrológicas e metodologias para o estudo. Com a utilização do SIG será possível desenvolver metodologias mais versáteis, buscando novas aplicações. A área de estudo compreende a Bacia Experimental do Rio Pardo-SP, nos municípios de Botucatu e Pardinho, abrangendo uma área de 148,76 km². A finalidade do presente estudo é a integração entre um Sistema de Informação Geográfica e um programa de modelagem hidrológica para a obtenção de parâmetros hidrológicos e fisiográficos de uma bacia hidrográfica visando sua avaliação hidrológica. Esta integração além de facilitar a análise de informações ambientais, também oferece suporte às tomadas de decisões envolvendo sistemas ambientais. Os resultados obtidos permitiram concluir que: na maior parte das subbacias os limites de perdas de solo foram superiores aos limites admissíveis. As sub-bacias com predominância de solos podzólicos apresentaram as maiores perdas de solo. Nas subbacias com predominância de latossolos, e mais próximas à nascente do Rio Pardo, as perdas de solo foram menores, nas demais as perdas superaram a tolerância. Para o cálculo envolvendo toda a bacia, as perdas de solo foram quase que três vezes superiores ao limite admissível.