Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Robson Alex [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/148798
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Resumo: |
Essa pesquisa foi realizada junto ao Programa de Pós Graduação em Educação da Universidade Estadual Paulista (UNESP, campus de Presidente Prudente – SP) e esteve vinculada à linha de pesquisa Processos Formativos, Ensino e Aprendizagem. O Trabalho Colaborativo pode ser percebido como uma estratégia de desenvolvimento profissional de professores, de possibilidade de alteração da didática em sala de aula e, consequentemente, de pesquisa para que se estabeleça uma parceria consolidada entre Universidade e Escola Fundamental. A Educação Especial, na perspectiva da Educação Inclusiva é um avanço quando se pensa na inclusão, pois o seu foco não está na deficiência ou diferença que o indivíduo apresenta, mas nas formas e condições que a escola deve proporcionar para garantir a aprendizagem do seu público. Um dos desafios que a Educação Física escolar encontra diante deste cenário é como possibilitar a compreensão/vivências de seus conteúdos, num componente curricular obrigatório, que, historicamente foi marcado pela exclusão daqueles que não se encaixavam num padrão pré-estipulado de eficiência. Assim sendo, nossa questão-problema se configurou da seguinte maneira: de que forma a parceria entre a Universidade e a Escola, a partir do trabalho colaborativo, pode contribuir para a formação inicial e continuada de professores de Educação Física, para a promoção da inclusão escolar? O objetivo geral deste estudo foi analisar as possibilidades e os desafios de um trabalho colaborativo entre a Universidade e a Escola para a formação de professores, visando à promoção da inclusão escolar. Optou-se pela Pesquisa Colaborativa como metodologia de pesquisa. Os sujeitos do estudo foram o pesquisador, três acadêmicos do curso de Licenciatura em Educação Física da UNEMAT/MT e uma professora em exercício da rede estadual de ensino, que lecionava no ensino fundamental e na Educação de Jovens e Adultos. Os instrumentos utilizados para coleta de dados foram as gravações, em áudio, das narrativas dos sujeitos que ocorriam durante os encontros para a formação; o questionário; e uma entrevista semiestruturada. Os resultados apontaram que as estratégias utilizadas para a promoção da inclusão na escola e a não oportunidade de contato dos alunos da rede básica de educação com os diferentes conteúdos que compõem o objeto de estudo da Educação Física pode fazer com que estes alunos, de maneira geral, não sejam afetados pelas aulas, o que dificulta a inclusão de todos. Outro ponto a ser destacado foi o apontamento da gestão escolar como um elemento chave para a superação de concepções enraizadas no individualismo que acometia a maioria dos professores e dificultava práticas que favorecessem a inclusão. Apontamos como exemplo de estratégias exitosas para a inclusão dos estudantes nas aulas de Educação Física na escola: as dinâmicas colaborativas realizadas com os alunos; a coeducação (meninos e meninas fazendo as aulas juntos); a sensibilização; e a formação de pequenos e grandes grupos heterogêneos de pessoas. Infere-se portanto, que as experiências do Trabalho Colaborativo realizado neste estudo propiciaram espaços de formação inicial e continuada aos professores em exercícios e os que virão a ser, permitindo-lhes encontrar caminhos para a valorização das diferentes contribuições que cada aluno da educação básica pode oferecer por meio da equiparação de oportunidades a todos nas aulas de Educação Física. |