Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Silva, Rita de Cássia Pereira [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/100130
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Resumo: |
O objetivo deste estudo foi analisar os fatores de risco relacionados às doenças cardiovasculares, em idosos diabéticos do tipo 2 e verificar a associação desses fatores, segundo sexo e faixa etária. O estudo observacional foi feito com 100 idosos atendidos no Centro Regional de Reabilitação de Araraquara (CRRA), São Paulo, Brasil, de março a dezembro de 2004. O estudo incluiu as características sociodemográficas da população. A idade média da população de estudo foi 71 anos, sendo a maioria formada por indivíduos casados, do sexo feminino, brancos e economicamente inativos. Cerca de 59% dos indivíduos possuíam menos de sete anos de estudo, 38% tinham renda familiar per capita de até um salário mínimo, caracterizando uma população de baixa renda e baixa escolaridade. Quanto aos hábitos e estilo de vida, predominaram os indivíduos que mantinham dietas adequadas, sedentários, não fumantes e não etilistas. Prevaleceram os antecedentes pessoais de hipertensão arterial, obesidade e hipercolesterolemia e os antecedentes familiares foram diabetes, doenças cardiovasculares e hipertensão arterial. A população apresentou, 42% de sobrepeso e 38% de obesidade classe I e II e valores inadequados de circunferência de cintura (71%) e de razão cintura-quadril (84%). Em relação aos fatores de risco para doenças cardiovasculares, mais da metade eram hipertensos, possuíam hipercolesterolemia, hipertrigliceremia, tinham valores elevados de LDL-colesterol (84%) e 59% níveis de HDLcolesterol, abaixo dos valores de referência. A maioria apresentou valores elevados de glicemia de jejum, hemoglobina glicada, fibrinogênio e foram categorizados como de risco cardiovascular. Os resultados, portanto, mostraram uma freqüência elevada de fatores de risco cardiovasculares na população estudada, com diferenças segundo o sexo e a idade. |