Germanismo e nazismo na colônia alemã de Presidente Venceslau (1923-1945)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Soares, Bruno Pinto [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/93344
Resumo: A presente pesquisa discute a imigração alemã e a influência do nazismo na cidade de Presidente Venceslau entre os anos de 1923 e 1945. A inserção do colono teuto e as múltiplas maneiras de recriar o novo espaço, muitas vezes relacionadas à cultura alemã, lançaram as bases para o fortalecimento dos laços com a pátria de origem. O uso diário da língua materna e a construção da Escola alemã, voltada exclusivamente para a comunidade, criaram um vínculo permanente com a Alemanha, fortalecido por meio do discurso nacionalista da década de 1930. A propagação da ideologia nazista ganhou contornos identitários no seio colonial, pois a comunidade ostentava os símbolos do regime e reverenciava seu líder, tal qual ocorria na própria Alemanha. A idéia de “perigo alemão” se delineou no início de 1940, legitimada pela política repressiva do Estado Novo, momento em que a boa relação dos colonos alemães com a sociedade venceslauense deteriorou-se, sendo os mesmos vigiados, perseguidos e atacados na imprensa local.