Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Fonseca, Larissa Pierri Carvalho [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/204818
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Resumo: |
Fundamentos: Na literatura, não há ensaios clínicos randomizados que comparem as duas principais técnicas utilizadas no tratamento do carcinoma basocelular (CBC) de baixo risco: cirurgia convencional e curetagem e eletrocoagulação (C&E). Apesar de serem praticadas há décadas, nosso trabalho é o pioneiro em comprar essas técnicas através de um ensaio clínico randomizado. Objetivos e Métodos: Ensaio clínico randomizado, paralelo e aberto. Comparamos os tratamentos C&E com cirurgia convencional quanto as taxas de recidiva em dois anos, nos pacientes portadores de CBC de baixo risco de até 10mm. O estudo foi realizado com pacientes do ambulatório de dermatologia da Faculdade de Medicina de Botucatu. Foram avaliados também a satisfação do paciente com o procedimento, resultado estético e o aspecto da cicatriz através do escore POSAS. Resultados: Foram incluídos 119 tumores de 83 participantes, sendo 62 lesões no grupo da cirurgia convencional e 57 lesões no grupo da C&E. Ao final de dois anos, analisados 57 resultados da cirurgia convencional e 51 da C&E. Não houve recidiva do CBC em nenhum paciente avaliado após dois anos. O aspecto cicatricial foi semelhante entre os dois grupos (p>0,68), e a satisfação do paciente e o resultado estético final foi equivalente entre os procedimentos ao final do ensaio (p>0,46). Conclusões: As duas técnicas são equivalentes nesse grupo específico de pacientes quanto a recorrência, aspecto cicatricial e satisfação do paciente após dois anos. Assim, a escolha do tratamento pode auxiliar na melhor administração dos recursos de saúde. |