Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Cerqueira, Najila Nolie Catarine Dantas |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/153566
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Resumo: |
A elevada biodiversidade da ictiofauna marinha no oceano Atlântico do litoral do Brasil resulta num desafio para os estudos de especiação. As barreiras biogeográficas influenciam grandemente o isolamento genético de algumas espécies marinhas, porém a eficácia da transposição dessas barreiras, por alguns peixes podem ocorrer, fazendo com que não haja alterações no fluxo gênico das espécies. No entanto, poucos são os estudos realizados com a ictiofauna marinha em relação aos padrões zoogeógrafos e a rica biodiversidade íctica que se encontra no litoral do Brasil. Considerando o exposto, em nosso trabalho de pesquisa, utilizamos a ferramenta DNA barcoding com objetivo de testar a hipótese da existência de barreiras entre as 10 espécies de peixes que apresenta diferentes hábitos de vida, em áreas geográficas com condições ambientais distintas na costa do Brasil que gerem um isolamento a nível populacional ou especifico e contribuir na formação de um banco de tecido de espécies de peixes marinho-estuarinos. Os fragmentos de DNA barcode com cerca de 600 pares de bases do Citocromo Oxidase C subunidade 1 (COI), foram amplificados por PCR e sequenciados para 145 indivíduos. A análise de divergência genética observada nos espécimes Chaetodipterus faber, Hemicaranx amblyrhynchus, Selene vomer e Nebris microps apresentaram valores intraespecífico menor que 2%, sugerindo que estas espécies adotam uma única unidade evolutiva (U.E) Provavelmente essas espécies não apresentaram diferenciação genética, devido sua capacidade em transpor as barreiras marinhas existentes ao longo da costa da América do Sul, como a pluma Amazonas-Orinoco. Em contrapartida para as espécies: Conodon nobilis, Haemulon aurolineatum, Trachinotus carolinus e Sphoeroides testudineus, a pluma do Amazonas-Orinoco ocasionou isolamento genético entre as populações da América do Norte e América do Sul. A espécie Lobotes surinamensis divergiu 3% na comparação entre os indivíduos do Atlântico e do Pacífico, resultando em duas espécies provavelmente separadas quando da formação do Istmo do Panamá. Para a espécie Orthopristis ruber da região Norte/Nordeste a divergência variou entre 3,4 % a 3,7% em relação aos indivíduos da região Sudeste/Sul do litoral do Brasil sugerindo a ocorrência de duas espécies na região Norte e Sul do Brasil, certamente separadas pelo desague da pluma do Rio São Francisco no Atlântico e pelas correntes oceânicas. |