Resolução molecular e o senso comum: o que se sabe sobre o cação no Brasil?
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
CCA
Brasil Centro de Ciências Agrárias - CCA UFERSA Universidade Federal Rural do Semi-Árido Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://lattes.cnpq.br/2591406097032060 http://lattes.cnpq.br/8598638021955649 https://repositorio.ufersa.edu.br/handle/prefix/11456 |
Resumo: | Os tubarões e as raias, subclasse Elasmobranchii, consistem, atualmente, em um dos grupos taxonômicos de vertebrados mais ameaçados do mundo. Estes peixes, considerados Kestrategistas, apresentam estratégias reprodutivas que retardam a recuperação de suas populações e o recrutamento de novos indivíduos. Atualmente, a maior ameaça aos elasmobrânquios é a sobrepesca, resultado do interesse comercial pelas nadadeiras. No Brasil e em outros países do mundo, a prática de retirar as nadadeiras e descartar a carcaça é proibida e, portanto, a carne é comercializada a valores muito inferiores comparada à nadadeira, consistindo em um dos produtos de origem marinha mais baratos. O Brasil é o maior importador de carne de tubarão do mundo e, para reduzir a resistência dos consumidores pela carne, atribuiu a ela o nome de “cação”. Porém, muitas espécies comercializadas como cação podem estar ameaçadas e, ainda, protegidas. A carne é vendida sem características morfológicas que permitam sua identificação a nível de espécie, de forma que o consumidor desconheça a sua origem. Apesar da carência e ambiguidade de regulamentações existentes, é crescente a necessidade de compreender as espécies envolvidas no comércio do cação no Brasil e mensurar o conhecimento do público consumidor sobre ela. Utilizou-se do marcador molecular Citocromo C Oxidase Subunidade I (COI) para acessar as espécies comercializadas como carnes de cação em oito estados brasileiros e levantou-se o conhecimento popular sobre o cação a partir de um formulário semiestruturado digital. |