Hilda Hilst: amor, angústia e morte - passagens grotescas de uma arte desarmônica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Santos, Leandra Alves dos [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/94002
Resumo: Fluxo-Floema, o primeiro livro de ficção de Hilda Hilst, publicado em 1970, apresenta uma narrativa com estilo peculiar em que a pontuação torna difícil identificar, imediatamente, quem fala e com quem falam os personagens no texto. Além disso, a narrativa em prosa mistura enredo e ação, revelando-se como poesia, graças a sua flutuação entre filosofia e ficção e aos efeitos do grotesco, inscritos na escolha das palavras e na organização estratégica do texto. O objetivo deste estudo é demonstrar como o grotesco é construído na narrativa e como seus efeitos provocam a sensação de incerteza e desconforto, expondo o homem em angústia e o seu viver em conflito existencial, construindo a poética grotesca e desarmônica de Hilda Hilst.