Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Succi Junior, David Paulo [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/152887
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Resumo: |
O objeto da pesquisa é o emprego das forças armadas – instrumento de política externa – em atividades de segurança pública na Argentina e no Brasil, entre os anos de 2005 e 2015. O objetivo do estudo é compreender a construção de padrões divergentes de utilização dos instrumentos castrenses nos dois países estudados. Enquanto os militares argentinos são treinados e empregados predominantemente para o combate de ameaças externas de natureza estatal, as Forças Armadas brasileiras estão direcionadas essencialmente ao enfrentamento de problemas internos e atores não-estatais. Defendemos a hipótese de que os processos de rompimento e continuidade do papel das forças armadas argentinas e brasileiras – entendido como o conjunto de ações com as quais as mesmas identificam-se e são identificadas –, desencadeados com a transição das ditaduras militares para a democracia nos países estudados, geraram as condições de possibilidade para a conformação da situação em tela. Em relação à bibliografia especializada, a hipótese defendida opõe-se à lógica explicativa positivista, segundo a qual a definição das missões militares é uma resposta pragmática a uma realidade objetiva e à concepção de que o controle político das instituições castrenses resulta na diminuição da atuação militar no interior das fronteiras nacionais. |