A família e a morte: estudo fenomenológico com adolescentes, genitores e avós

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Barbosa, Caroline Garpelli [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/97471
Resumo: Apesar do aumento na quantidade de trabalhos que visam abordar o morrer como tema de investigação, observa-se que, no interior da sociedade contemporânea, prevalece a reprodução da cultura de interdição da morte, dificultando que a temática seja abordada e discutida nos mais variados contextos. Tendo em vista que a relação com a morte está longe de ser unívoca, acredita-se que o sentido dado a ela pode estar vinculado às experiências pessoais e familiares a respeito, à religião, à cultura, à idade, entre inúmeros outros fatores. Nesse sentido, o objetivo fundamental deste trabalho foi compreender como, no interior de uma mesma família, se dá a relação com a morte em três momentos da existência, a saber, na adolescência, vida adulta intermediária e velhice. Para isso, mediante o método fenomenológico, foi estabelecido contato com seis famílias, sendo que em cada uma delas, entrevistou-se individualmente, um adolescente, seus genitores e, pelo menos um dos avós. Após a compreensão das vivências dos participantes foi possível a apreensão de cinco categorias de análise, a saber, a) Os sentidos da morte na existência, que aborda como os colaboradores compreendem o fenômeno da morte, bem como suas crenças e incertezas a respeito do tema; b) Saber-se mortal: existindo na finitude, categoria que diz respeito ao modo como os colaboradores vivenciam a possibilidade da morte de si mesmos; c) Ser-na-ausência do outro: a morte desvelando-se como perda, em que os colaboradores rememoram as perdas mais significativas que tiveram ao longo de suas vidas e pensam na morte daqueles com quem convivem diariamente; d) Ser-com-a-família: a coexistência diante da morte, a qual revela com as famílias abordam a temática morte na vida cotidiana; e) Ser-no-mundo ante a inevitabilidade da morte: as possibilidades da existência, em que as reflexões sobre a morte e o morrer dão...