"Enquanto governa a maldade, a gente canta a liberdade": Coletivo de Cultura do MST: caminhos para a criação de uma cultura contra-hegemônica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Brennand, Evelaine Martines
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/153343
Resumo: Esta pesquisa se propõe analisar os processos formativos e de consolidação do Coletivo Nacional de Cultura do MST. Para tanto, visamos buscar os primeiros elementos estéticos relativos aos processos iniciais, quando do surgimento histórico do MST, no empenho de elucidar e correlacionar a luta pela terra realizada pelo Movimento, com algumas de suas matrizes culturais. Assim, objetiva-se ter um “olhar cultural” sobre o MST, sua luta contra- hegemônica e as formas de resistência em seus territórios, além de se buscar na história do MST suas relações com ideias sobre cultura e arte. A pesquisa dedica mais ênfase no período compreendido entre 2003 e 2010, durante o governo de Luís Inácio Lula da Silva. Pretendemos contribuir na reflexão sobre o caminho que o MST percorreu no debate geral sobre as ideias de cultura, a partir de uma abordagem marxista, e de como e seu Coletivo Nacional de Cultura avançou no desafio em criar uma produção artística contra-hegemônica para contribuir na formação cultural de todo o MST. Este desafio transcorre pelo desenvolvimento humano em sua forma integral, na formação de valores humanos anti- capitalistas, objetivando a melhoria das formas de vida para a constituição de territórios de resistência.