Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Gouvêa, Renato Martins [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/258092
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Resumo: |
Enchentes e inundações são problemas recorrentes em cidades brasileiras, causando prejuízos econômicos, perdas humanas e impactos ambientais significativos. Este fenômeno global afeta comunidades próximas a rios, destacando problemas de planejamento e gestão ambiental. No Brasil, a ocupação de áreas de risco e a falta de gestão eficaz das bacias hidrográficas agravam a situação. Fatores como precipitação excessiva, assoreamento de rios e impermeabilização do solo contribuem para as enchentes. O objetivo desta pesquisa é propor um conjunto de alternativas, pautadas em soluções baseadas na natureza, para mitigar riscos de inundações em microbacias urbanas, utilizando como estudo de caso as microbacias dos Córregos Bambus/Custodinho, no município de Três Pontas/MG. Utilizou-se uma abordagem integrada, combinando dados geográficos, hidrológicos e urbanísticos. As principais etapas incluíram a coleta de dados primários e secundários, análise de uso do solo e simulações hidrológicas. Ferramentas como QGIS e Google Earth Pro foram empregadas para processamento de dados geoespaciais e criação de mapas detalhados da área de estudo. A modelagem hidrológica utilizou o Método SCS para estimar vazões e impactos das intervenções propostas, empregando o software HEC-HMS. A análise identificou desafios significativos devido à urbanização desordenada e à falta de infraestrutura de manejo de águas pluviais. A simulação hidrológica mostrou que práticas de Desenvolvimento de Baixo Impacto (LID) e a revitalização de áreas de preservação permanente podem reduzir a vazão de pico em cerca de 13%, considerando uma chuva com tempo de retorno de 50 anos e duração de 1 hora, além de melhorar a gestão das águas pluviais. A pesquisa destaca a necessidade de uma abordagem integrada para a gestão de recursos hídricos, combinando práticas sustentáveis de uso do solo com a implementação de infraestruturas verdes. A reabilitação de áreas de preservação e a criação de zonas de infiltração são essenciais para mitigar os riscos de enchentes e promover a sustentabilidade ambiental e social. Políticas públicas que incentivem a urbanização planejada e fora de áreas de risco, junto com a fiscalização rigorosa, são cruciais para enfrentar os desafios apresentados. As soluções baseadas na natureza oferecem benefícios duradouros, fortalecendo a resiliência dos ecossistemas urbanos e contribuindo para a sustentabilidade a longo prazo. |