Conectividade hidrodinâmica da Bacia Hidrográfica Ribeirão Lajeado - UGRHI 19, Baixo Tietê, de 2001-2021

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Umbelino, Beatriz Alves [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/256670
Resumo: Este trabalho teve como objetivo avaliar como o meio físico e o uso e cobertura da terra podem interferir nas variáveis limnológicas e nos parâmetros ambientais da água na bacia hidrográfica Ribeirão Lajeado, a partir de análise temporal e espacial. A área de estudos refere-se à Bacia Hidrográfica Ribeirão Lajeado, manancial de água do município de Penápolis, pertencente à Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos (UGRHI) 19, Baixo Tietê, localizada na região do Noroeste Paulista (Brasil). A pesquisa foi conduzida por meio da análise do meio físico e do uso e cobertura da terra (2001, 2006, 2011, 2016, 2021) na bacia hidrográfica, a partir da utilização integrada de sistema de informação geográfica para identificação das feições, assim como por meio da análise da água no canal fluvial principal, através da tomada de dados limnológicos medidos pela CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) no canal do Ribeirão Lajeado e disponíveis no sistema INFOÁGUA (CETESB), utilizando-se as 60 medidas relativas ao intervalo de tempo entre 2001 e 2021 dos dados de temperatura da água, oxigênio dissolvido, demanda bioquímica de oxigênio, potencial hidrogeniônico, turbidez, sólidos suspensos totais, fósforo total, nitrogênio total e coliformes termotolerantes. A integração dos dados da bacia hidrográfica e do canal fluvial foi realizada por meio de análise estatística multivariada, a fim de correlacionar as variáveis coletadas e de interpretação por meio da análise de conectividade. Ao longo dos 20 anos analisados, constatou-se a mudança significativa no uso e cobertura da terra, da pastagem para o cultivo temporário. Além disso, observou-se a sua relação com variáveis limnológicas que representam a alteração da qualidade ambiental (pH, OD, DBO (5,20), turbidez, nitrogênio, SST com a chuva diária e a cultura temporária, uso florestal e de pastagem na bacia hidrográfica), sendo conectadas pelo alto escoamento superficial assistido principalmente à montante da Bacia Hidrográfica e intensificado com os anos.