Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Coradi, Silvana Torossian [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/101483
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Resumo: |
O presente estudo foi realizado para investigar a epidemiologia de parasitas intestinais em uma população de escolares do município de Pratânia, Estado de São Paulo, e caracterizar geneticamente os isolados de Giardia duodenalis obtidos dos indivíduos desse grupo. Amostras de fezes de 431 escolares da rede municipal com idade de três a 10 anos e formalmente autorizados a participar do estudo foram colhidas e processadas pelo método de centrífugo-flutuação e pelo kit TF-test®. Além do exame coproparasitológico, as crianças foram submetidas a avaliações clínica e antropométrica e aos pais e/ou responsáveis foi aplicado um questionário para a obtenção de dados epidemiológicos. As crianças parasitadas foram encaminhadas para tratamento de acordo com a prescrição médica e, após 15 a 21 dias do tratamento, novas amostras de fezes foram analisadas para o controle de cura. Para a caracterização genotípica, o DNA extraído de 131 (39 extraídas de amostras positivas e 92 de amostras negativas para Giardia) foi amplificado utilizando técnicas baseadas em PCR para a amplificação das seqüências correspondentes aos genes gdh (glutamato desidrogenase) e tpi (triose-fosfato-isomerase) e os fragmentos amplificados foram seqüenciados. Os seguintes enteroparasitas detectados e suas respectivas freqüências foram: Entamoeba coli (14,2%), Cryptosporidium (11,2%), Giardia duodenalis (9,3%), Endolimax nana (3,3%), Blastocystis hominis (1,62%), Enterobius vermicularis (2,3%), Trichuris trichiura (1,62%), Ascaris lumbricoides (0,7%), e Hymenolepis nana (0,2%). Nas crianças com enteroparasitas, crianças portadoras de infecções por Cryptosporidium, por helmintos e por protozoários comensais, as frequências de infecções foram significativamente mais elevadas quando nas famílias os responsáveis não eram alfabetizados ou se o tempo de escolaridade... |