Tratamento biomimético de discos e implantes de titânio com alendronato. Caracterização topográfica, estudo histométrico e imunoistoquímico em coelhos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Figueira Júnior, Heldo Cesar [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/153637
Resumo: Tratamentos de superfície de materiais implantáveis no corpo humano são analisados incansavelmente dentro das áreas da saúde. É comum ser observado em artigos científicos o emprego de um recente e desconhecido biomaterial sendo analisado para este fim. O objetivo deste estudo foi avaliar o emprego do alendronato sobre a caracterização topográfica de implantes e discos de titânio in vitro, e sobre a superfície de implantes de titânio inseridos em coelhos após levantamento de seio maxilar, correlacionando as respostas biológicas e físicas do tratamento comparadas a protocolos bem estabelecidos da implantodontia. Utilizou-se seis discos e vinte e seis implantes dentários ambos de titânio comercialmente puro. Para as análises topográficas, discos e implantes se dividiram em 2 grupos de 3 amostras: Grupo CTL, submetidos a subtração ácida e grupo ALD, submetidos a tratamento biomimético com alendronato. Para os testes em animais, 5 implantes foram distribuídos por grupo, CTL e ALD, com intervalos de eutanásia de 7 e 40 dias. Após microscopia eletrônica de varredura, análise de espectroscopia por energia dispersiva, análise do ângulo de contato com a água, de energia livre de superfície e da presença de sítios doares de elétrons (base de Lewis), os grupos ALD apresentaram resposta satisfatória frente aos processos aceitos em saúde, sendo superiores em todas as análises. A resposta histométrica também foi mensurada resultando em maior tecido ósseo nas análises ELCOI e AON nos grupos ALD 40 dias. A discreta presença do TRAP aos 40 dias se refere a baixa reabsorção óssea no momento testado, fator relacionado ao uso de um bisfosfonato à nível local. A osteocalcina em 7 dias sugere uma atividade celular propícia à neoformação. Os tratamentos de biomiméticos são válidos uma vez que, frente aos testes realizados, melhoram a interação dos implantes a nível celular. O alendronato pode ser empregado para os fins propostos resultando em melhora do processo de reparo ósseo.