Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Silva, Ariany Garcia da [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/151184
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Resumo: |
Introdução: As respostas evocadas auditivas são métodos objetivos utilizados para avaliar a atividade neuroelétrica na via auditiva (do nervo auditivo até córtex cerebral) em resposta a um estímulo acústico. Estas são medidas eletrofisiológicas, geradas pelo sincronismo das estruturas da via auditiva, iniciando no nervo auditivo até o tronco encefálico. A variabilidade da frequência cardíaca é um método não invasivo utilizado para analisar o sistema nervoso autônomo, reconhecida pela literatura que analisa a regulação cardíaca autonômica. Sabendo que o sistema nervoso autônomo e o processamento auditivo são regulados pelo sistema nervoso central, poucos estudos investigam a relação entre estímulos auditivos e a modulação autonômica, haja vista que até o momento não foram encontrados estudos tem que o relacionem respostas evocadas auditivas com a regulação neural do sistema nervoso autônomo. Em vista disso, levanta-se a hipótese de que estas respostas eletrofisiológicas possam estar relacionadas com o sistema nervoso autônomo. Objetivo: Verificar se existe associação entre respostas evocadas auditivas e a regulação neural do sistema nervoso autônomo em mulheres saudáveis. Métodos: O estudo foi realizado em 46 indivíduos saudáveis do sexo feminino, com idades entre 18 e 30 anos. Inicialmente foram coletados dados gerais das voluntárias, tais como: idade, peso e altura e realizado uma breve anamnese audiológica. Feito as anotações, as participantes foram submetidas ao exame de audiometria tonal, logo após foi aferida a pressão arterial sistólica e diastólica. As participantes foram orientadas a ficarem em repouso por 10 minutos, sendo que nesse período a frequência cardíaca foi monitorada por meio do cardiofrequencímetro Polar RS800CX (Polar Electro, Finlândia). Passados 10 minutos, iniciou-se o exame do PEATE. Foram analisadas as latências das ondas I, III e V. Para avaliar a associação entre os componentes do PEATE e os parâmetros cardiovasculares, foi aplicado o teste de correlação de Pearson para distribuições paramétricas e o teste de correlação de Spearman para distribuições não-paramétricas. Conclusão: Houve associação entre a regulação autonômica e o processamento auditivo em nível da porção distal do nervo auditivo. |