Potencial evocado auditivo de tronco encefálico eliciado por estímulo de fala em usuários de implante coclear : uma revisão sistemática
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Saude da Comunicacao Humana |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39059 |
Resumo: | Usuários de implante coclear apresentam variabilidade nas funções auditivas e linguísticas em comparação a indivíduos com audição normal. O potencial evocado auditivo de tronco encefálico eliciado por estímulo de fala é um exame que pode auxiliar no avanço dessa compreensão. O objetivo deste estudo foi caracterizar os parâmetros de aquisição, análise e resultados do potencial evocado auditivo de tronco encefálico eliciado por estímulo de fala em usuários de implante coclear em comparação a indivíduos com audição normal. Foi realizada uma revisão sistemática de literatura de estudos transversais em sete bases de dados eletrônicas (MEDLINE via PubMed, LILACS via BIREME, Scopus, Web of Science, ScienceDirect, SciELO e Cochrane Library) e na literatura cinzenta. Não houve restrições de ano e idioma de publicação. A qualidade metodológica foi examinada de forma pareada e mascarada, utilizando a Escala de Newcastle-Ottawa adaptada para estudos observacionais transversais. Como resultado, seis estudos atenderam aos critérios de elegibilidade. Apenas um estudo comparou crianças com implante coclear aos pares de audição normal. Variações nos parâmetros de aquisição foram frequentes e as análises se concentraram no domínio do tempo. Os resultados mostraram que usuários de implante coclear podem apresentar atrasos nas latências, amplitudes reduzidas, maiores valores de slope, área, duração e amplitude do complexo VA e redução nas medidas espectrais quando comparados a indivíduos com audição normal, sugerindo possível déficit na codificação da fala no tronco encefálico. Devido às variações metodológicas e baixa qualidade das evidências não é possível generalizar esses achados. |