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Mandioca para indústria: matéria seca e nutrientes em plantas de mandioca com diferentes estádios de desenvolvimento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Menegucci, Nathane Colombo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/194442
Resumo: O cultivo de mandioca representa um importante papel para a economia do Brasil. Por sua característica perene, a mandioca pode crescer de maneira indefinida, em que se alternam períodos de crescimento vegetativo e de dormência. Frente à importância dessa cultura como matéria-prima industrial, e os diversos aspectos fisiológicos envolvidos no crescimento da mandioca de indústria, essa pesquisa teve como objetivo avaliar parâmetros de crescimento de 2 cultivares de mandioca, ao longo de 18 meses. O principal intuito foi o de avaliar os efeitos dos estádios de desenvolvimento no acúmulo de matéria fresca e matéria seca, índice de colheita e composição química das partes da planta. Buscou-se também com o estudo, verificar a eficácia da utilização da balança hidrostática, como método de determinação de matéria seca nas raízes. A condução do experimento ocorreu em área experimental e em condições de campo, no município de Lupércio, estado de São Paulo. O delineamento experimental foi executado em blocos casualizados, no esquema de parcela subdividida com 4 repetições. As parcelas foram representadas pelas variedades de mandioca (clones) IAC 118-95 e IAC 90 e as subparcelas foram representadas pelas épocas de colheita. A análise dos dados mostrou maior acúmulo de matéria seca nas raízes para a cultivar IAC 118-95, aos 18 meses após o plantio (MAP). Além disso, observou-se também que a melhor época de colheita para as 2 cultivares esteve entre os 16 e 18 MAP, ressaltado pelo maior acúmulo de matéria seca proveniente das raízes tuberosas. Os resultados foram divergentes entre a determinação de matéria seca pelos métodos laboratorial e balança hidrostática para a cultivar IAC 118-95. Em conclusão, os resultados obtidos mostraram que as fases dos ciclos vegetativos têm forte influência nos acúmulos de matéria fresca, matéria seca e nutrientes nas partes da planta. Para os componentes químicos das partes da planta, a época das colheitas teve efeitos diretos, decorrentes das variações de temperatura, luz e precipitação pluviométrica, independente da cultivar. Os maiores teores de cinzas, proteína, açúcares totais, matéria graxa e macronutrientes estão nas folhas de mandioca, independente da cultivar. As hastes acumulam os maiores teores de fibras e as raízes os maiores teores de amido.