Influência da associação do plasma rico em plaquetas ao enxerto de osso autógeno no reparo ósseo de defeitos de tamanho crítico em calvárias de coelhos: estudo histológico e histométrico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Melo, Luiz Gustavo Nascimento de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/104716
Resumo: O objetivo do presente trabalho foi avaliar, histologicamente, a influência da associação do plasma rico em plaquetas (PRP) ao enxerto de osso autógeno (OA) no reparo ósseo de defeitos de tamanho crítico (DTC) em calvárias de coelhos. Sessenta coelhos foram divididos em 3 grupos: C (controle), OA (osso autógeno) e OA/PRP (osso autógeno associado ao plasma rico em plaquetas). Um defeito de tamanho crítico, com 15 mm de diâmetro, foi criado na calvária de cada animal. No Grupo C, o defeito foi preenchido somente com coágulo sanguíneo. No Grupo OA, o defeito foi preenchido com osso autógeno particulado. No Grupo OA/PRP, o defeito foi preenchido com osso autógeno particulado associado ao PRP. Todos os grupos foram divididos em subgrupos (n = 10) para eutanásia aos 30 ou 90 dias pós-operatórios. Foram realizadas análises histológica e histométrica. A quantidade de osso neoformado foi calculada como uma porcentagem da área total do defeito original. Os dados em porcentagem foram transformados em raiz quadrada para análise estatística (ANOVA, teste t, p<0,05). Aos 30 dias pós-operatórios, o Grupo OA/PRP apresentou uma quantidade significativamente maior de osso neoformado que o Grupo OA (64,44% e 46,88%, respectivamente). Aos 90 dias, todos os espécimes dos Grupos OA/PRP e OA mostraram fechamento ósseo completo do defeito, com quantidades similares de osso neoformado (77,9% e 75%, respectivamente). Dentro dos limites deste trabalho, pode-se concluir que o PRP acelerou o processo de reparo do enxerto de osso autógeno em defeitos de tamanho crítico em calvária de coelhos.