Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Feola, Jorge Luiz [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/92913
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Resumo: |
As mineralizações auríferas hospedadas na Faixa Metavulcano-Sedimentar Jacuí-Bom Jesus da Penha são controladas tectonicamente pelas zonas de cisalhamento Riacho Fundo, Bom Jesus da Penha e Mumbuca. Nos prospectos da região de Jacuí são caracterizadas estruturas secundárias marcantes, principalmente cisalhantes Riedel de alto ângulo, enquanto naqueles da região de Bom Jesus da Penha/Nova Resende há ausência dessas feições, refletindo o estilo intra- e interzonas de cisalhamento. O processo mineralizante está associado à ação metamórfico-hidrotermal, propiciada pelo evento dínamo-termal local. O condicionamento litológico da mineralização primária é evidenciado principalmente em rochas metassedimentares e hidrotermais, rochas gnáissicas diversas e veios de quartzo. Nessas rochas, o ouro ocorre livre, composicionalmente puro e ainda contendo prata. Entretanto, a ocorrência de aurocuprita/tetra-aurocuprita associada a cuprita, promovida pela alteração supergênica, permite a associação de ouro junto a sulfetos de cobre, que devem corresponder aos níveis mais preservados da mineralização. Os veios de quartzo, comumente contendo sulfetos, carbonatos, filossilicatos, sulfatos e óxidos, são do tipo veios de cisalhamento a localmente do tipo tension gashes, que ocorrem predominantemente em estruturas Riedel do tipo D. Embora parte desses contenham ouro, a mineralização é predominantemente do tipo disseminada, principalmente em muscovita/sericita-quartzo xistos. Embora vários processos de alteração hidrotermal sejam reconhecidos, normalmente apresentam-se não pervasivos. Destaca-se, entretanto, a interação fluido-rocha a partir de litotipos tanto de composição ácida como básica/ultrabásica. São admitidas temperaturas da ordem de 500-600°C para a fase inicial do processo mineralizante... |