Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Valle, Leonardo Dalla [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/89369
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Resumo: |
Nos últimos 20 anos, observa-se no Brasil um fenômeno particular quanto à relação estabelecida entre grupos minorizados e meios de comunicação de massa: a tendência de deslocamento da figura da prostitutra das páginas policiais dos jornais para editorias de cultura nos anos 2000. Exerceram um papel significativo nessa mudança as ações de visibilidade promovidas pela organização não-governamental (ONG) Davida, dirigida pela ex-prostituta Gabriela Leite. Desde 1988, a Davida utiliza-se da mídia para divulgar imagens da profissional do sexo diferentes do esteriótipo de sujeito marginalizado. O uso das mídias pela ONG Davida foi feito de duas formas distintas ao longo de sua trajetória: por meio da utilização de veículos particulares e através da criação de eventos com potencial noticiável. A essa última merece destaque a grife de moda Daspu, lançada em 2005 com o objetivo de confeccionar roupas inspiradas nas mulheres da vida. Tendo como objeto de análise as matérias sobre a Daspu, o presente estudo é uma reflexão sobre o modo como: (1) As marcas identitárias de um grupo minorizado estão sendo veiculadas por sua militância e apropriadas pelos meios de comunicação de massa; (2) as influências desse processo na representação social desse grupo. Para isso, será utilizada a análise de conteúdo das matérias que abordaram a grife nos portais virtuais Universo Online (UOL), Terra e Internet Group (iG), durante os anos de 2006 e 2010. O quadro referencial adotado é a teoria do espaço social de Pierre Bourdieu (1983) e a teoria das representações sociais de Denise Jodelet (2001). Enquanto a primeira possibilita a reflexão sobre a imposição de uma nova visão da realidade social a partir do uso do capital simbólico da mídia, a segunda aponta nas representações sociais funções identitárias. Os resultados indicam que a representação...(Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo |