Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Machado, Mariana Issler Pinheiro [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/242292
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Resumo: |
O osso é um tecido conjuntivo especializado, altamente dinâmico e capaz de se restabelecer quando acometido em pequenas lesões. Por outro lado, em lesões maiores (tamanho crítico), é necessário intervenções terapêuticas para recuperar-se. Neste contexto, muito se tem discutido sobre aplicações conceituais de bioengenharia de tecidos na busca por novas alternativas, em detrimento dos procedimentos tradicionais e atualmente utilizados na clínica. Tais procedimentos envolvem, sobretudo, o uso de material autógeno para o preenchimento destas lesões. Apesar dos aspectos positivos, fatores como segundo sítio cirúrgico, quantidade e qualidade do material, período de convalescença do paciente e aumento de custo público, reforçam a necessidade de novas estratégias terapêuticas. Embora ligas de titânio venham sendo amplamente utilizadas com resultados clínicos já estabelecidos, novas ligas vêm sendo propostas no intuito de melhorar essa performance biológica; dentre elas a liga Cobalto-Crômio (CoCr) tem ganhado destaque. Há mais de 20 anos, nosso grupo de pesquisa investiga novos biomateriais osteo-substitutos e processos a serem aplicados em bioengenharia e mais recentemente, tem se intensificado a aplicação de recursos metodológicos de vanguarda para desvendar mecanismos de transdução de sinais que regem a adesão e diferenciação de osteoblastos, dois processos celulares fundamentais para estimular a regeneração do osso. No entanto, muito pouco tem sido reportado sobre o efeito desses materiais em células do endotélio, tampouco reunindo informações moleculares que envolvam mecanismos de hipóxia (mecanismo conhecido capaz de guiar processos de angiogênese). Desta forma, o objetivo deste será avaliar a resposta biológica de células endoteliais (HUVECs) a biomateriais a base de CoCr, sobretudo olhando para o comportamento celular frente a expressão do gene HIF e sua capacidade de reciclagem via proteassoma. Para tanto, o meio condicionado dos biomateriais (condicionado por 24 horas; ISO10993-5:2016) foi utilizado para o tratamento de células endoteliais por 72 horas, as amostras foram coletadas para as análises biológicas. Para validar a importância da via proteassômica, foi inibida com MG32. Conclui-se que ligas de CoCr promovem a viabilidade e atividade de células endoteliais, assim como a ação mimética do shear stress, ambos ativam o mecanismo de Hif-1α, que apresenta um potencial para ser utilizado em momentos futuros da medicina personalizada, por exemplo. |