Os efeitos de métodos profiláticos na aderência bacteriana e na rugosidade da superfície não polida do cobalto-cromo utilizado na fabricação de abutments

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Graça, Luiz Felipe Almeida
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/7665
Resumo: O sucesso do tratamento com implantes dentários não depende somente da sua osseointegração, mas também da manutenção da saúde peri-implantar. Este trabalho avaliou os efeitos do jateamento com bicarbonato de sódio/água/ar (G2), polimento com taça de borracha e pasta profilática (G3), raspagem com ultrassom (G4) e exposição à fluoreto (G5), na adesão bacteriana e na rugosidade da superfície da liga de cobalto-cromo (Co-Cr) utilizado em abutments protéticos, objetivando avaliar quais tratamentos proporcionavam mais lisura, dificultando a adesão bacteriana em situações clínicas. Através de 60 corpos de prova (CP) divididos em 5 grupos (n=12), um grupo controle (G1) e 4 nos quais foram realizados os tratamentos, aferiu-se a rugosidade superficial antes e após tratamentos regularmente utilizados na prática clínica odontológica no controle mecânico ou químico do biofilme bucal e a aderência bacteriana sobre a superfície de Co-Cr. Os CP de G1 foram imersos em saliva artificial, trocadas de 12 em 12 horas por 7,5 dias e esta metodologia de armazenamento foi repetida para G2, G3 e G4 ; em G2 foi utilizada uma matriz posicionadora onde o CP ficou em um ângulo de 90° e a 5mm de distância do aparelho e o jateamento ocorreu por 10s; para G3 também foi confeccionada uma matriz posicionadora em um ângulo de 90° entre o CP e a taça de borracha com pasta profilática, e o tratamento ocorreu por 20s; em G4 foi utilizado uma ponta metálica convencional no ultrassom que realizou dois movimentos de 10s cada, em um ângulo de 90° entre eles, totalizando 20s; o grupo G5 ficou imerso em enxaguatório bucal por 7,5 dias, sendo trocado o meio e lavados os CP a cada 12 horas. A aderência bacteriana foi testada sendo semeada uma cepa de Streptococcus mutans em um tubo de ensaio e adicionando os CP depois dos tratamentos. Após incubação, os CP foram lavados e as bactérias aderidas em suas superfícies removidas para contagem das unidades formadoras de colônias (UFC). Os resultados da rugosidade superficial inicial e final foram avaliados pelo teste t de student para amostras pareadas e houve um aumento da lisura superficial estatisticamente significativa nos grupos G3 e G5 (p<0,05). A rugosidade final foi avaliada pelo teste de Kruskal Wallis, demonstrando haver diferença estatística significante (p<0,05), observando-se que G2 e G3 apresentaram os melhores resultados, ou seja, menores médias finais. Na aderência bacteriana houve diferença estatisticamente significativa (p<0,05) na relação entre os grupos G2 e G4, menores e maiores valores médios na contagem de UFC, respectivamente. Com base nos resultados in vitro, pode-se concluir que o jateamento com bicarbonato de sódio/água/ar obteve o melhor desempenho nos testes, não alterando a rugosidade e obtendo menores valores de adesão bacteriana na superfície do Co-Cr, enquanto a raspagem com ponta metálica convencional em ultrassom apresentou menor lisura e maior adesão bacteriana