Determinação dos períodos de interferência de plantas daninhas na cultura da cana-energia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Boneti, João Eduardo Brandão
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/204187
Resumo: No Brasil, a produção do etanol a partir da celulose das plantas (etanol 2G) depende da produtividade da cana-energia, a qual tem sido impactada pela interferência das plantas daninhas. Neste contexto, objetivou-se determinar os períodos de interferência das plantas daninhas na cana-energia, cultivar Vertix 8 (VX12-0277), considerando-se o impacto na qualidade das fibras e na produtividade final dos colmos. No campo, utilizou-se o delineamento em blocos casualizados com 16 tratamentos em quatro repetições, sendo as parcelas constituídas por 9 m de largura (6 linhas) e 6 m de comprimento. Os tratamentos foram constituídos por períodos de controle e convivência de plantas daninhas com a cultura da cana-energia: 30, 60, 90, 120, 150, 180, 210, 240, 270 e 300 dias após o plantio. Realizou-se o levantamento fitossociológico da área experimental encontrando-se o predomínio das espécies Panicum maximum, Urochloa decumbens e Merremia aegyptia. Ao final dos 300 dias, utilizando-se da análise de regressão conforme o modelo sigmoidal de Boltzmann e considerando a tolerância de perda de 5% nas variáveis consideradas, concluiu-se para a produtividade dos colmos (t ha-1) o PAI é de 31 DAE, o PTPI de 106 DAE e o PCPI de 75 DAE. Ainda, conclui-se para produtividade de fibra (t ha-1) o PAI de 40 DAE, o PTPI de 102 DAE e o PCPI foi de 62 DAE. Por fim, concluiu-se que a interferência das plantas daninhas reduziu em até 92% na produtividade de colmos (t ha-1) e em até 91,5% na produtividade de fibra (t ha-1).