O racismo como questão epistemológica: uma interpretação do discurso religioso evolucionista da Igreja Universal do Reino de Deus

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Petean, Antonio Carlos Lopes [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/106250
Resumo: O racismo é um fenômeno que está presente nas relações sociais e acompanhou a modernidade. Ele moldou as relações entre grupos humanos durante a expansão marítima comercial européia, acompanhou o desenvolvimento do capitalismo, da industrialização e urbanização. Pode-se dizer que o racismo e suas manifestações de xenofobismo, segregação, e discriminação foram responsáveis por inúmeros massacres, genocídios e etnocídios. Mas se estas práticas estiveram quase sempre presentes no relacionamento entre grupos humanos, cabe dizer que o racismo é transnacional e no Brasil ele se apresentou como política pública do Estado imperial republicano. A política do branqueamento praticada no Brasil durante boa parte de sua história baseava-se no racismo científico, no darwinismo social e na ideologia do progresso. A presente pesquisa tem por objetivo identificar a renovação do racismo e da política de branqueamento. A hipótese dessa pesquisa está centralizada na análise do discurso da igreja Universal do Reino de Deus. Através dos discursos desta denominação religiosa, acredita-se que se pode identificar todos os elementos indicativos de crença no progresso e no evolucionismo, caracterizando o pensamento racista