A reescritura de Katherine Mansfield por Érico Veríssimo: análise descritiva da tradução para o português da obra Bliss and other stories

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Gonçalves, Letícia de Souza [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/94119
Resumo: O presente trabalho pretende fazer uma análise da tradução para o português de alguns contos da obra Bliss & other stories, de Katherine Mansfield, feita pelo escritor Érico Veríssimo. Propomos uma comparação da tradução com o texto de partida a fim de avaliar as soluções tradutórias encontradas na transmissão dos efeitos de sentido propostos pela autora e, por conseguinte, abordar o caráter tradutório do escritor, já que é um ramo de sua atividade profissional não difundido amiúde, embora tenha sido de extrema relevância para seus trabalhos literários posteriores. Assim, verificamos se o tradutor em questão teve o que Ohmann denomina “intuição estilística”. Em uma primeira instância, apresentamos um levantamento das principais teorias acerca da tradução e da vertente desconstrutivista, de Jacques Derrida, na qual nos baseamos para a realização da apreciação das traduções. O estudo da relação entre Katherine Mansfield e Érico Veríssimo por meio da tradução aprimora a tradutologia, já que nos permite analisar a postura de um escritor/tradutor perante uma prosa poética. E, por fim, os contos representativos do estilo da escritora neozelandesa e as traduções destes, feitas por Érico Veríssimo, foram analisados a fim de formularmos as devidas conclusões. Para tanto, tomamos como base teórica a teoria desconstrutivista, bem como considerações realizadas por estudiosos da tradução, como Francis Henrik Aubert, José Paulo Paes, Haroldo de Campos, entre outros.