Reaproveitamento do resíduo lama de cal proveniente da indústria de celulose aplicado como carga em emplasto de gesso

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Tolosa, Gabrieli Roefero
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/204119
Resumo: Nos últimos anos, com o aumento no índice populacional, torna-se cada vez maior a quantidade de resíduos gerada, tanto urbano como industrial. Desta forma, a produção sustentável e a reserva de recursos naturais tornaram-se questões globais e várias indústrias integram essas questões à sua política de desenvolvimento tecnológico, especialmente para a reutilização de resíduos e criação de novos materiais sustentáveis. Nessa dissertação, demonstra-se a incorporação do resíduo Lama de Cal, proveniente da produção de celulose através do processo Kraft, na composição de um emplastro de gesso. Esta aplicação visa o reaproveitamento do resíduo, reduzindo os impactos ambientais causados não só pela inadequação na forma de descarte, mas também pela extração do gesso. Para tanto, a Lama de Cal, passou por um processo de secagem, sendo aplicada, posteriormente, em formulações de gesso/Lama de cal com 95/5 (LC 5 ), 85/15 (LC 15 ) e 75/25 (LC 25 ). Foram realizados ensaios de caracterização como granulometria, composição química, pH e densidade do resíduo, tempo de endurecimento do emplasto e também suas propriedades físicas e mecânicas foram ensaiadas de acordo com requisitos das normas ASTM 472-99, ASMT C28, UNE-EN 13279, NBR 12129 e NBR 13207. A resistência a flexão do Gesso aos 21 dias alcançou 5,7 MPa comparando com os 5,4 MPa do LC 5 , houve uma redução de apenas 5%, mas ainda se mantendo nos valor mínimo especificado de 2,0 MPa. A resistência a compressão axial para o LC 15 foi de 10,15 MPa , já para o Gesso foi de 12,15 MPa, uma diferença de 16,5 %, porém bem acima do valor mínimo especificado de 6,0 MPa. Os resultados comprovam a viabilidade da substituição parcial do gesso pelo resíduo na produção do emplasto, como forma alternativa de reuso do resíduo, reduzindo o uso de gesso como matéria prima.