Produção de emplastro de gesso com substituição parcial do resíduo grits proveniente da indústria de celulose

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Souza, Saulo Vinicius Martins
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/192020
Resumo: Ante o cenário atual da sociedade, onde uma grande quantidade de resíduos é gerada todos os dias, faz-se necessária a busca por métodos de reutilização, destinados a evitar danos ao meio ambiente ocasionado pelo descarte inadequado desses resíduos. Nessa dissertação, demonstrou-se a utilização do resíduo Grits, gerado na indústria de celulose, na produção de um emplastro de gesso, como forma de efetivar esses métodos de reutilização, diminuindo significativamente os impactos ambientais causados não só pela inadequação da forma de descarte do resíduo, mas também pela extração da matéria prima para fabricação do gesso. Para tanto, o Grits, coletado na indústria de celulose, passou por um processo de secagem, trituração e peneiramento, sendo aplicado, posteriormente, em formulações com 15 %, 25 %, 50 % de Grits na mistura, para produzir e moldar o emplastro em fôrmas destinadas especificamente à realização dos ensaios como de tempo de pega, dureza, compressão, flexão, entre outros. Esses ensaios determinaram as propriedades físicas e mecânicas do emplastro nos estados fresco e endurecido. A formulação de 50 % não atingiu os parâmetros estipulados pela NBR 13207 e UNE – EN 13279. Já as amostras de 25 % e 15 % apresentaram resultados superiores a 2 MPa para o ensaio de flexão e maior que 6 MPa para o ensaio de compressão axial, mas inferiores às amostras de gesso puro. Os resultados comprovam a viabilidade da substituição parcial do gesso pelo resíduo na produção de argamassa de revestimento, como forma alternativa de reuso do resíduo, reduzindo o uso de gesso como matéria prima.