Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Queiroz, Priscila Manfio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/153758
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Resumo: |
Introdução: A dieta ocidental rica em carboidrato e lipídio promove o desenvolvimento da síndrome metabólica. Alterações do metabolismo energético provocadas por um desbalanço redox em virtude de dieta hipercalórica, gera danos oxidativos e deficiência no sistema enzimático antioxidante, intensificando fatores de risco e eventos que levam à doença cardiovascular. Os flavonoides são compostos de origem vegetal com propriedades antioxidante e antiaterogênico. O objetivo do estudo foi avaliar as alterações metabólicas séricas e cardíacas em ratos submetidos a dieta hipercalórica e tratados com naringenina. Material e Métodos: Foram utilizados 32 ratos Wistar machos, distribuídos em 4 grupos: (C) Controle, (N) naringenina, (H) hipercalórico, (HN) hipercalórico tratado com naringenina. Os grupos (C e N, n=16) receberam dieta padrão enquanto que os grupos (H e HN, n=16) receberam dieta hipercalórica durante 30 dias. Após este período iniciou-se o tratamento com naringenina 50mg/kg (grupos N e HN) durante 43 dias à intervalos de 7 dias via intra gástrica. Ao final do experimento, os animais foram anestesiados para eutanásia. Foram coletadas duas porções de tecido cardíaco e amostra sérica para análise de perfil lipídico, glicemia, metabolismo energético, estresse oxidativo e glicogênio cardíaco. Resultados: O grupo (HN) tiveram uma diminuição na ingestão hídrica e ingestão alimentar, peso final, ganho de peso e glicemia. Não houve diferença significativa no peso inicial entre os grupos. Houve uma melhora no grupo (HN) no perfil lipídico, metabolismo energético e estresse oxidativo com exceção do glicogênio, proteínas totais, e atividade da catalase que não apresentaram diferença significante. Conclusão: O consumo de dieta hipercalórica causou dislipidemia, hiperglicemia, prejudicou o metabolismo energético e provocou consequentemente o estresse oxidativo no miocárdio. A análise da glicemia e perfil lipídico demonstrou que a suplementação de naringenina foi eficiente em atenuar esses parâmetros em animais submetidos à dieta hipercalórica. A oxidação exacerbada de ácidos graxos e o estresse oxidativo no tecido cardíaco, provocados pela dieta hipercalórica, foram controlados pela administração de naringenina. |