Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Zocca, Lívia Maria [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/150917
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Resumo: |
Os estudos comparativos entre literatura e outras artes distintas têm contribuído desde a Antiguidade para maior compreensão de obras, propiciando - concomitantemente à compreensão do objeto literário - o aumento de pesquisas e discussões. O mito bíblico de Salomé foi fortemente retomado na França do fim século XIX e, adquirindo novas e diferentes roupagens do mito original, percorreu o imaginário dos artistas do período através das famosas pinturas de Gustave Moreau, tornando-se um forte símbolo feminino de uma época marcada pelo simbolismo /decadentismo, onde a arte buscava explorar as paixões e os mistérios, em meio aos grandes avanços científicos. Oscar Wilde foi um dos escritores que deu voz à dançarina, construindo em francês mais uma versão entre as muitas variações do mito ao publicar sua peça em 1893. Sua Salomé percorreu a Europa em meio a polêmicas e obteve mais sucesso que as outras obras de mesmo tema – e melhores avaliadas pela crítica do período - dando à personagem maior destaque e repercussão. Encantado com a peça de Wilde, Aubrey Beardsley, em 1894, ilustra a versão inglesa com seu estilo característico - variando da Art Noveau à influência das pinturas japonesas - em um tom erótico e grotesco peculiar. Suas ilustrações correram o mundo com a peça e trouxeram ainda mais notoriedade e significado à versão wildeana, o que permite pensar que o elemento pictórico poderia ultrapassar suas funções tradicionais de simples acompanhante do texto, acrescentando informações à trama, ao preencher lacunas e sugerir novos olhares, ampliando a leitura. Assim, entendendo que o texto verbal e visual não são linguagens incomunicáveis, e sim complementares, e que se isoladas as obras teriam seus significados e sentidos alterados, o presente trabalho busca analisar as relações texto-imagem entre a peça de Wilde e as ilustrações de Beardsley. |