O uso de pino de fibra em dentes tratados endodonticamente

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Jurema, Ana Luiza Barbosa [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/193223
Resumo: Este estudo envolve um estudo in sílico, um ensaio clínico randomizado e duas revisões sistemáticas com o objetivo de compreender a influência dos pinos de fibra (PF) na resistência à fratura de dentes tratados endodonticamente e restaurados e também, avaliar o efeito de tratamentos químicos dentinários na resistência de união da cimentação do PF na dentina intrarradicular. Estudo in silico: seis modelos tridimensionais de incisivos centrais superiores foram projetados em um software de desenho e se diferenciaram de acordo com a presença ou ausência de PF de vidro e espessura das facetas diretas de resina composta (0,5, 0,7 e 1 mm). Foram transferidos para o software ANSYS 17.2, no qual movimentos funcionais foram simulados com carga de 100 N a 45º nas faces linguais. Os modelos com PF apresentaram melhor distribuição de tensões e menores valores de tensão máxima na região da dentina e faceta. Ensaio clínico randomizado: selecionou-se 50 pacientes com necessidade de faceta em um incisivo central ou lateral superior tratado endodonticamente. Foram divididos em dois grupos (n=25) de acordo com o uso ou não de PF de vidro. Após 6 e 12 meses do tratamento, avaliações clínicas e radiográficas em relação à presença e tipo de fratura, apontaram taxas de sucesso de 96% para o grupo sem PF e 100% para o grupo com PF, sem diferenças estatisticamente significativas. Revisão sistemática e metanálise: as bases de dados PubMed, Scopus, Web of Science, LILACS, BBO, Cochrane Library e Embase foram acessadas com a estratégia de busca definida de acordo com a pergunta: ‘ O uso de PF influencia na resistência à fratura de dentes anteriores tratados endodonticamente e restaurados, quando comparados com o não uso de PF? ’ Foram incluídos 32 estudos in vitro. Após a metanálise, pode-se concluir que o uso de PF favoreceu a resistência à fratura dos dentes, principalmente para dentes com preparo para faceta e cavidades cervicais e os PF de vidro mostraram resultados mais satisfatórios. Revisão sistemática e metanálise em rede: as bases PubMed, Scopus, Web of Science, LILACS, BBO e Cochrane Library foram acessadas com a estratégia de busca definida de acordo com a pergunta: ‘ Tratamentos químicos da dentina intrarradicular afetam a força de união de PF em dentes tratados endodonticamente? ’ Foram incluídos 61 estudos in vitro. Foi realizada a avaliação do risco de viés para estudos in vitro. Após a metanálise em rede e análise de SUCRA para cada estratégia de cimentação (adesivo autocondicionante, adesivo de condicionamento total e cimento autoadesivo), concluiu-se que os tratamentos químicos da dentina intrarradicular que melhoram a força de união da cimentação de PF são o acetato de etila para adesivos autocondicionantes, NaOCl em baixa concentração para adesivos de condicionamento total e extrato de semente de uva para cimentos autoadesivos.