Alimentação, saúde e doenças em Goiás no século XIX

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Magalhães, Sônia Maria de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/103103
Resumo: Este estudo analisa os efeitos das carências alimentares na saúde dos goianos ao longo do século XIX. Em decorrência das limitações da atividade de subsistência, que não conseguia produzir o necessário para o consumo, havia um verdadeiro estado crônico de carestia e de crise alimentar que comumente se tornava fome declarada e generalizada. Desde os tempos mais remotos, os goianos habituaram-se a buscar suprimentos alimentícios nas matas para completar a sua dieta, diante da insuficiente produção de alimentos. Tais condições determinaram a constituição de uma alimentação banal, baseada em milho, mandioca, arroz, feijão, carne-seca, temperada com pouquíssimo sal. Apesar de essa comida enfadonha ter saciado a fome de muitos, a longo prazo, contribuiu para a disseminação de doenças, principalmente as nutricionais. O tratamento terapêutico, a assistência à saúde e os mecanismos a serviço da cura também são questões tratadas nesse estudo