Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Antonio, Darcisio Hortelan |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/243618
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Resumo: |
Introdução: As miopatias inflamatórias idiopáticas são raras na faixa etária pediátrica; afetando a pele, os músculos esqueléticos, e múltiplos órgãos e sistemas,, sendo a Dermatomiosite Juvenil (DMJ) a mais frequente. A fraqueza muscular proximal em cinturas pélvica e escapular são os indicadores de atividade da DMJ , sendo a recuperação da força muscular um dos parâmetros de resposta ao tratamento, desfecho e prognóstico. Objetivo: Explorar os parâmetros clínicos, força e capacidade funcional na apresentação e no acompanhamento longitudinal (0, 6, 12, 18 e 24 meses) em uma coorte no registro nacional, incluindo 19 serviços de Reumatologia Pediátrica. Método: Análise longitudinal de DMJ, do diagnóstico aos 24 meses, das variáveis do perfil clínico demográfico, de casos iniciais de DMJ, registrados de 2015 a 2017. Foram realizados os testes padronizados, DAS, MMT, CMAS, CHAQ e pelo médico assistente em cada um dos serviços participantes, durante as visitas de rotina. Foi realizada a estatística descritiva e comparação de parâmetros clínicos e métricas funcionais por meio de um modelo de medidas repetidas de Poisson, sendo a diferença entre as médias dos testes em cada visita pelo teste de Wald, estabelecendo-se significância em 5% ou p<0,05. Resultados: Foram incluídos 96 casos, com idades entre 4 a 18 anos, 61 do sexo feminino. A pontuação dos instrumentos foi descrita pela média±DP. Entre os dois instrumentos de avaliação muscular a MMT obteve diferença significante entre as visitas (0) (37±34,6) , (6m) (59,1±28,7), (12m) (65,2±25,4), (18m), (71±21), (24m) (76,1±5,5) p=0,016. A pontuação do CMAS não mostrou variação significante (0) (28,6±12,7), (6m) (32,8±11), (12m) ( 33,7±6,8), (18m) (33,5±7,2) (24m) (34,2±4,3) p = 0,06. A avaliação de atividade por meio do DAS, indicou diferença significante entre todas as visitas e com melhora progressiva dos 0 a 24 meses (0) (10,7±4,2), (6m) (7,7±5), (12m) (2,5±4,1), (18m) (1,5±3,1) e (24m) (0,8±2,5) (p <0,0001). As medidas relatadas pelos pais, CHAQ-DI (0) (1±0,8), (6m) (0,5±0,7), (12m) (0,8±0,7), (18m) ( 0,7±0,7) (24m) (0,9±0,3) p=0,734. A VAS para bem estar global apresentou (0) (41,3±25,4), (6m) (20,1±21,3), (12m) (30,1± 27,7), (18m) (40±31) e (24m) (17,1±22,1) p = 0,284, e VAS – Dor (0) (43±25,7), (6m) (11,8±19,6), (12m) (15,9±19,6), (18m) (22,1±24,8) e (24m) (12,1±21,1) p = 0,284 também não apresentaram diferença significante em todas as visitas registradas. Conclusão: Observou-se a exequibilidade e responsividade dos parâmetros quantitativos de avaliação de força muscular, funcionalidade e atividade da miosite, tendo o MMT e o DAS os melhores desempenhos. |