Carcinoma de nasofaringe: análise da importância prognóstica da imunoexpressão da galectina-3 e proteínas de matriz

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Nakajima, Victor [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/101023
Resumo: Objetivo: Estudar a expressão da Galectina-3 e a distribuição das proteínas de matriz, laminina, fibronectina e colágeno IV, em 30 amostras teciduais de carcinoma de nasofaringe (CNF) e correlacionar com as características clínicopatológicas, agressividade tumoral e sobrevida dos indivíduos. Forma de estudo: clínico retrospectivo. Casuística e Material: Foram estudadas por método imunohistoquímico 30 amostras teciduais de 26 pacientes com diagnóstico de Carcinoma de Nasofaringe (CNF), cujos blocos parafinados estavam arquivados no Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Botucatu, UNESP. As lâminas foram revisadas e reclassificadas de acordo com a classificação de 2005 da WHO. As proteínas de matriz e a galectina-3 foram analisadas por método imunohistoquímico. Resultado: A análise mostrou que a media etária foi de 48anos, com o pico de prevalência entre 60 a 69 anos, e predominância do sexo masculino de 2:1. O Carcinoma Escamoso Não Ceratinizante Indiferenciado (CENCI) foi mais comuns em 23 amostras (76,7%), o Carcinoma Escamoso Não Ceratinizante Diferenciado (CENCD) em 4 amostras (13.3%) e Carcinoma Escamoso Ceratinizante (CEC) em 3 amostras (10,0%). A expressão da laminina que normalmente é restrita à parede dos vasos e na lâmina própria, estava muito aumentada na matriz das células neoplásicas em 23 amostras (76,7%); a fibronectina foi positiva em 13 amostras (43%) e a galectina-3 foi positiva em 21 amostras (70%). Tivemos correlação positiva da laminina, fibronectina e galectina-3 em 7 amostras (23,3%) e entre laminina e galectina-3 em 11amostras (36,6%). Tivemos um caso de CEC na recidiva de um CENCD. Conclusão: A expressão positiva da Galectina-3 e da laminina não apresentaram significância estatística quanto a agressividade tumoral e a sobrevida dos pacientes. A presença da fibronectina parece reduzir a chance de recidiva do tumor e também sobrevida maior ao contrário da laminina