A diversidade cultural no currículo e na concepção de docentes: caminhos inclusivos em discussão

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Macena, Janaina de Oliveira [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/151289
Resumo: O notório destaque assumido por questões sociais relacionadas a diversidade cultural no atual cenário mundial é o tema central da discussão do presente trabalho. A temática da diversidade cultural foi abordada no contexto educacional através do currículo do Estado de São Paulo e do relato de professores do ensino fundamental ciclo I. A investigação buscou analisar e interpretar os resultados encontrados para a presença da diversidade cultural nas Orientações Curriculares do Estado de São Paulo e na Coleção Ler e Escrever distribuída para todas as escolas estaduais. A análise desses dois documentos aconteceu a partir da busca por palavras, através do software MAXQDA. A opinião dos professores foi levada em consideração a partir da aplicação de um questionário desenvolvido pela própria pesquisadora, em que os resultados obtidos foram comparados com os resultados obtidos nos documentos. Para o embasamento teórico assumiu-se os Estudos Culturais a partir de Hall (1997) como referência para o entendimento de cultura e a Teoria Histórico-Critica como norte conceitual para uma concepção de homem em constante desenvolvimento, capaz de transmitir conhecimento através da linguagem, sujeito transformador da realidade e por ela transformado, constituindo-se plenamente no contato e convívio social. Silva e Moreira (1995) e Candau (2005, 2011) foram os principais autores considerados na discussão sobre o currículo e a necessidade de questioná-lo, transgredi-lo. Santos (2000) e Capellini (2009) embasaram o entendimento sobre a educação inclusiva. Assim, concluiu-se que a diversidade cultural está presente no currículo, mas de forma insuficiente pelos parâmetros e ocorrências que apresenta. Consonante a isto, os professores a considera difícil de ser trabalhada em sala de aula (em especial ao citarem os temas sexualidade, gênero e religião) e declararam pouco conhecimento teórico sobre o assunto. Aponta-se a necessidade de formação continuada aos professores e mais pesquisas sobre o tema, de modo a criar condições para entendimento dos entraves presentes e consolidar práticas promotoras de uma verdadeira educação inclusiva, capaz de consolidar o desenvolvimento do maior número de pessoas com respeito às suas diferenças, garantindo assim, o atendimento à diversidade.