Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Butler, Taylor [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/204286
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Resumo: |
A inserção permanente de mulheres nas forças armadas brasileiras começou em 1980 e continua até hoje, com as militares brasileiras continuamente sendo incorporadas em novos papeis e áreas militares. Esta pesquisa examina a condição de agência das militares brasileiras e a construção da militar mulher que resultaram do processo de expansão da inclusão de mulheres na organização masculina das forças armadas, especificamente considerando se foram afetadas pela participação das peacekeepers militares na MINUSTAH. A análise inclui a consideração da inserção de mulheres nas forças armadas no contexto internacional, o processo realizado no Brasil e os fatores sociais particulares ao caso brasileiro, e a inclusão de mulheres nas forças armadas em relação à participação do país nas missões de paz da ONU. Estas questões são analisadas via pesquisa bibliográfica da teoria de agência e estrutura e o gênero como uma estrutura, a inserção das mulheres nas forças armadas brasileiras desde a Segunda Guerra Mundial até o presente, e a participação de mulheres nas forças armadas no contexto da Resolução 1325 da ONU e a agenda de Mulheres, Paz e Segurança. A abordagem destas questões no contexto da MINUSTAH se base, em grande parte, em três entrevistas originais com oficiais mulheres do Exército que participaram na MINUSTAH como membras do contingente de peacekeepers brasileiros. A hipótese considerada é que a inserção inicial de mulheres nos espaços novos nas forças armadas facilita sua participação, que fora isso poderia ser proibida, porém complica sua condição de agência na organização militar que valoriza a violência e a masculinidade. |