Distribuição espacial da estabilidade do carbono do solo, descrita pelo fator K, em áreas de cana-de-açúcar na região central do Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Silva, Paulo Alexandre da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/157195
Resumo: A constante de decaimento (k) pode ser usada na tomada de decisão das atividades de manejo do solo e também é um indicativo que descreve a variabilidade da estabilidade do carbono no solo, sendo essa dependente das interações dos atributos físicos, químicos e biológicos. Sua mensuração é dada pela equação: k = Fm / Estc, em que: k = constante de decaimento (tempo-1); Fm = Emissão de carbono via CO2 (Mg ha-1 tempo-1); Estc = Estoque de carbono do solo (Mg ha-1). O objetivo do trabalho foi determinar a estrutura da variabilidade espacial das perdas de carbono do solo, expressa pelo fator k, e sua relação com os atributos do solo, em áreas de cana--de-açúcar, na região Centro-Sul do Brasil. Os experimentos foram conduzidos em áreas de plantio comercial de cana-de-açúcar, nos municípios de Motuca (MOT), Guariba (GUA) e Pradópolis (PAD), no Estado de São Paulo, e Aparecida do Tabuado (APT) no Mato Grosso do Sul. As determinações da Fm foram registradas nas áreas de estudo pelo sistema LI-COR (LI-8100). A abordagem multivariada indicou que os dois primeiros componentes principais (CP1 e CP2) explicaram 55% e 68% da variabilidade total contida no conjunto de dados. Os atributos físicos do solo apresentaram correlações significativas com CP1 e indicaram um contraste entre a porosidade livre de água e a umidade do solo. Em CP2, as correlações dos atributos químicos indicaram uma ação conjunta entre a capacidade de troca de cátions e o teor de fósforo disponível do solo. As análises de correlação das áreas PAD e APT apresentaram padrões espaciais do fator k e do CP1 negativos e significativos. Para os padrões espaciais k e CP2 em GUA e APT, ocorreram valores com correlações negativas. Os resultados indicam que o potencial de acúmulo do carbono no solo apresenta alta variabilidade espacial em pequena escala; assim, em uma mesma área, ocorreram alterações nos padrões espaciais do fator k, havendo regiões com potencial para acúmulo ou fonte de carbono em canaviais, sendo estas regiões de manejo específico, dentro da mesma área.