Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Monteiro, Winnie Wouters Fernandes [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/152120
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Resumo: |
A presente pesquisa tem como objetivo investigar a “figura” e a sua importância enquanto ser da escrita de Maria Gabriela Llansol. As “figuras” surgem nesse “texto” enquanto “nós construtivos” (LLANSOL, 2011, p. 121), que diferem da categoria de personagem por não se limitarem ao conceito de pessoa ou à semelhança com o humano. Elas se fazem enquanto “imagem” dotadas de um princípio de vida e a busca a que se dirigem visa encontros nos quais haja um crescimento recíproco entre os seres. É nesses encontros também que se dá o modo pelo qual o espaço textual, que é o próprio meio em que as “figuras” caminham, se amplia, simultaneamente à compreensão que passam a ter sobre ele. Em vista do vínculo entre a “figura” e o espaço textual, este trabalho parte da tese de que a “figura” é tanto o ponto de partida como o limiar do “texto” de Maria Gabriela Llansol, na medida em que a ela convergem os principais processos que distinguem a obra da autora, ao mesmo tempo que é a “figura” a responsável por dar a ver, ou não, os caminhos por essa escrita. Como alicerce para tal afirmação, discorreu-se acerca da dinâmica entre a ética e a estética, trazida pela denominação que a autora dá a sua escrita – “textualidade” –, e sobre a direção à qual o “texto” se abre enquanto caminho para as “figuras” – o “há” –, na qualidade de “verdade” pertinente a cada ser. A partir dessas análises foi possível notar que é de acordo com a disposição do “olhar” de cada “figura”, da abertura que cada uma dá ao Belo, que as diversas vias dessa escrita se abrem. |