Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Costa, Andréa Moraes [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/138054
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Resumo: |
Este estudo, primeiramente, apresenta uma discussão fundamentada na teoria e na experiência, tendo como temática central a tradução cultural. Deste modo, as discussões aqui desenvolvidas apontam a afinidade existente entre os Estudos da Tradução e os Estudos Culturais, devido à influência que estes últimos exercem sobre os estudos da tradução cultural. O estudo traz concepções referentes à tradução cultural, abordando alguns aspectos importantes e intrínsecos a esta temática, tais como negociação e mediação cultural. Expõe ainda algumas considerações, especificamente, sobre a tradução da cultura brasileira, a partir de uma breve menção a pressupostos e discursos proferidos sobre a cultura do Brasil, que culminam em sua tradução cultural. A seguir, apresenta três obras do escritor brasileiro Milton Hatoum – Dois irmãos (2006), Cinzas do Norte (2005) e Órfãos do Eldorado (2008a) – as quais foram traduzidas pelo tradutor e crítico literário inglês John Gledson. Por fim, o estudo, embasado nos Estudos da Tradução e nos Estudos Culturais, imbui-se de analisar as traduções das respectivas obras, a saber: The Brothers (2002), Ashes of the Amazon (2008b) e Orphans of Eldorado (2009a). Nesse sentido, este trabalho aponta soluções encontradas pelo tradutor de Hatoum no que se refere, sobretudo, à tradução de elementos culturais presentes nestes romances, a fim de demonstrar que Gledson, ao final das traduções – por mais que suas ideias sobre tradução denotem, por vezes, forte apego ao texto fonte e certa sacralização deste – apresenta um novo texto, isto é, uma reescrita. Para tanto, esta pesquisa conta com o embasamento teórico de importantes estudiosos das áreas dos Estudos da Tradução e dos Estudos Culturais, como Denys Cuche (1999), Peter Burke (2003, 2009), Stuart Hall (2011), Susan Bassnett (1998, 2007), André Lefevere (2007) e também do tradutor John Gledson (1994, 2007, 2014). |