Do corpo: grafismos, performatividade e processos fotográficos históricos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Fonseca, Amanda Ferreira Branco da [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/251499
Resumo: A pesquisa do próprio artista acerca de seu processo é de grande importância para a compreensão do processo criativo. Assim, a presente tese tem como objetivo trazer à luz a complexidade do processo das séries de minha produção autoral Grafismo (2008), Serpente (2009), Animus (2012), Matéria e Luz (2014), Religare (2017) e Terra (2022-), esta última ainda em andamento. As obras apresentam em comum a criação de grafismos corporais inspirados em pinturas corporais indígenas; a performatividade para a câmera; a utilização de processos fotográficos históricos (cianotipia, goma bicromatada, Van Dyck brown, papel salgado) e a experimentação em materiais de suporte (papel, tecido, madeira, cerâmica). O desenvolvimento da pesquisa se dá através de narrativa e análise do processo criativo, embasada pela teoria da formatividade de Luigi Pareyson, e pela concepção de criação como rede de Cecília Almeida Salles, além de leitura das próprias obras apresentadas. Técnica e poética parecem entrar em consonância, com procedimentos majoritariamente artesanais, que nos levam à desconexão, por um instante, de fontes externas de informação para uma conexão consigo mesmo.