Expressão das metaloproteinases de matriz 2 e 9 em cães com linfoma: associação com fatores prognósticos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Semolin, Livia Maria Souza [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/88999
Resumo: O linfoma é uma doença linfoproliferativa caracterizada pela multiplicação clonal de linfócitos malignos no seio dos órgãos linfóides, afetando principalmente os linfonodos, ou outros órgãos viscerais sólidos, com prognóstico dependente de vários fatores, incluindo invasão tecidual. Enzimas proteolíticas MMP-2 e MMP-9 estão sendo estudadas quanto à importância neste processo de progressão tumoral por propiciarem a penetração e infiltração celular. Considerando a importância atual destas enzimas e o papel ainda não fundamentado nas neoplasias hematopoiéticas, avaliou-se a expressão de MMP-2 e MMP-9 em cães acometidos por linfoma multicêntrico e cães hígidos, através de técnica imuno-histoquimica de linfonodo e eletroforese zimográfica de linfonodo e soro, estabelecendo a relação entre a expressão destas enzimas e os fatores prognósticos como estadiamento, imunofenotipo e grau histopatológico da neoplasia e resposta ao tratamento. Observou-se maior expressão tecidual de MMP-9 nos animais com linfoma, através de técnica imuno-histoquimica, sem correlação exata com prognóstico. Eletroforese zimográfica do linfonodo demonstrou correlação da MMP-9 com imunofenótipo T e animais em doença progressiva, inferindo possível prognóstico negativo quanto à sobrevida. Valores de MMP-2 não apresentaram relação clara com o processo tumoral, assim como os valores séricos das duas enzimas. Desta forma, a MMP-9 demonstrou participação no processo neoplásico, porém sem determinação prognóstica exata