Atenção à saúde infantil pela estratégia de saúde da família sob a ótica de usuárias de unidades de Botucatu

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Velo, Fernanda França [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/98375
Resumo: Com a implantação da Estratégia de Saúde da Família em âmbito nacional, várias ações foram propostas oficialmente, visando a promoção e atenção global à saúde da criança. Apesar de resultados ainda controversos, registrou-se um decréscimo no quadro geral da mortalidade infantil e resultados positivos de outros indicadores de saúde: aumento do aleitamento materno exclusivo e da cobertura vacinal, declínio das taxas de desnutrição infantil em menores de 2 anos, além do aumento da cobertura de consultas de pré-natal. Considerando que a organização das ações de saúde também deve contemplar a perspectiva do usuário, o presente trabalho pretendeu apreender as percepções das mães de crianças menores de cinco anos, usuárias de unidades de saúde da família de Botucatu-SP sobre a atenção à saúde infantil, contemplando aspectos organizacionais, profissionais e relacionais. Para tanto, foram selecionadas duas unidades de saúde da família, com diferentes tempos de implantação. Os dados foram coletados a partir de quatro grupos focais, abordando os temas acima referidos. Em cada uma das unidades foram compostos 2 grupos: um com mães de crianças de até 1 ano de idade e o outro por mães de crianças de 1 ano até 5 anos de idade. O tratamento dos dados, de natureza qualitativa, foi feito por meio de Análise de Conteúdo Temático. A partir da análise dos dados obtidos nos quatro grupos focais percebeu-se que o ideário do modelo tradicional, focado no atendimento às queixas dos usuários e em oferta de ações curativas, tendo o médico e suas especialidades como figura central do atendimento, ainda é muito prevalente para as mães. Desta forma, a maioria das demandas como dificuldade de conseguir consultas eventuais, grande espaçamento das consultas de rotina para crianças menores de 1 ano e longo tempo de espera foram relacionadas a ausência de...