Níveis séricos de vitamina A em crianças de 6-71 meses de idade em uma Unidade Básica de Saúde no município de Botucatu - SP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Gonçalves, Ana Lia Ferraz Niero [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/96111
Resumo: O presente estudo teve como objetivo determinar os níveis séricos de vitamina A e sua proteína ligadora (RBP) em crianças de 6 – 71 meses de idade, matriculadas em uma Unidade Básica de Saúde, situada na periferia do município de Botucatu, SP. Para isso, se determinou os níveis de retinol sérico em 202 crianças pelo método espectofotométrico e a RBP pelo método de nefelometria. Os resultados foram analisados em dois grupos etários, G1 constituído pelas crianças entre 6 a 23 meses de idade e G2 pelas crianças entre 24-71meses de idade. A mediana dos níveis séricos de retinol foi de 31,1μg/dl para o grupo total, de 27,2μg/dl e 32,0μg/dl para os grupos etários G1 e G2 respectivamente, sendo essa diferença estatisticamente significante (p<0,05). A mediana dos níveis séricos da RBP foi de 2,7mg/dl para o grupo total e 3,0mg/dl, 2,6mg/dl, para os grupos etários G1 e G2 respectivamente, sendo essa diferença estatisticamente significante (p<0,05). A prevalência de hipovitaminose A em nível bioquímico (retinol < 20μg/dl) foi de 15,3% para o grupo total, de 25,9% e 11,1% para os grupos etários G1 e G2 respectivamente. Não houve associação estatisticamente significante entre o estado nutricional de vitamina A e as variáveis sexo, número de pessoas na família, constituição familiar, idade materna, escolaridade materna e uso de suplementos vitamínicos nos dois grupos etários, com exceção da renda familiar per capita no grupo etário G2. O estudo demonstrou a existência de deficiência subclínica de vitamina A nestas crianças, chamando atenção para a vulnerabilidade do grupo etário de 6 – 23 meses de idade, revelando a importância de estudos mais detalhados em crianças menores de 24 meses, bem como, a separação de grupos etários quando se estuda fatores de risco...