O mito da revolução silenciosa - programa nacinal de economia solidária: uma análise crítica das práticas de autogestão no Brasil em pequenos empreendimentos populares

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Tomé, Geruza de Fátima [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/106265
Resumo: A finalidade da presente pesquisa é promover uma reflexão sobre as atuais condições de reprodução da vida em sociedade, determinadas pela lógica de produção e acumulação do capital em larga escala e os considerados “modelos alternativos” a esta economia. Para tanto, inicia-se o trabalho pela análise de alguns empreendimentos que adotaram o modelo de democracia direta, a autogestão, para promover a organização dos trabalhadores, ao mesmo tempo em que se discute os limites da sua prática no interior do sistema capitalista. O ponto de partida são os pequenos empreendimentos comunitários e rurais, cooperativas e associações, caracterizados como autogestionários e solidários pela Economia Solidária, este, um fenômeno social e político que cresce com muita força no Brasil. Os objetos em análise para a pesquisa foram os pequenos produtores rurais artesanais da pequena cidade de Tarumã, interior do estado de São Paulo, membros do Projeto Mercado Paulista Solidário que desde 2005 está cadastrado no banco de dados da Secretaria Nacional de Economia Solidária. Paul Singer, Secretário Nacional de Economia Solidário e, um dos principais teóricos sobre o assunto, por meio deste movimento popular, discute a tão controvertida transição socialista trazendo à tona questões polêmicas que aqui serão explicitadas e confrontadas.