Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Langbecker, Andrea [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/98374
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Resumo: |
As atividades grupais estão presentes em várias áreas do conhecimento e têm sido uma importante ferramenta na Atenção Primária à Saúde. Quando entendido como processo, o grupo pode representar a resistência aos modos individualizantes, pode atuar como um dispositivo capaz de construir modos de produção de desejo e criatividade, provocando uma subjetividade singular. O presente trabalho descreveu e analisou a experiência de um grupo de vivência de mulheres enquanto espaço de produção de desejos, desmistificando modos de ser e de viver. A investigação, de natureza qualitativa, foi conduzida com as integrantes do grupo de convivência Reviver, constituído por senhoras na faixa dos 50 anos ou mais. O grupo teve início em 1999 tendo como público-alvo original usuárias da área de saúde mental do Centro de Saúde Escola (CSE), da Faculdade de Medicina de Botucatu da Universidade Estadual Paulista (UNESP), e, como proposta, ser um espaço de promoção da saúde e de lazer. Inicialmente, eram encaminhadas pelo CSE, mas, com o fortalecimento do grupo, as próprias participantes começaram também a convidar amigas e familiares. As técnicas de coleta utilizadas foram observação participante, entrevista com formuladores do grupo e entrevistas baseadas nas histórias de vida de cinco mulheres. As histórias de vida foram integralmente transcritas e estudadas mediante análise temática de conteúdo. Os núcleos temáticos foram identificados segundo os diferentes ciclos da vida, tendo como mais relevantes: na infância e juventude (as dificuldades financeiras e a violência) e na vida de casada (“o lugar de mulher é dentro de casa”, laços sociais fragilizados, dificuldades financeiras, experiências de violência e a ajuda profissional). Reconheceu-se, ainda, os núcleos temáticos significativos... |