Lodo de esgoto como substrato para o chrysanthemum junier

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Mari, Ana Claudia Cabral
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/154331
Resumo: O crisântemo é comumente utilizado em decoração devido à sua variedade de cores e durabilidade de inflorescência. Como todas as plantas de vasos, é necessária a utilização de substrato para sua produção, material o qual apresenta muitas vezes elevado custo, pesquisas apontam a possibilidade de utilização de lodo de esgoto como parte deste substrato. Concomitantemente à crescente urbanização que tem como uma das consequências o aumento do volume de lodo de esgoto e outros resíduos, para reduzir os impactos ambientais, vários estudos estão sendo feitos visando à destinação adequada destes resíduos. Uma das saídas verificadas se dá pela aplicação deste resíduo em plantas, porém, com isso, surgem novas problemáticas, uma delas a dosagem. A proposta da presente tese é a utilização do lodo de esgoto como substrato para a espécie Chrysanthemum Junier, visando à determinação da melhor dose para certas características agronômicas. O delineamento experimental foi em blocos casualizados e esquema fatorial (2x4x4) e em adição nula e apenas lodo, ou seja, dois períodos, 4 tratamentos, sendo: T1: Solo + lodo; T2: areia + lodo; T3: solo + casca de pinus + lodo; T4: solo + areia + lodo, em 4 diferentes doses, sendo estas doses de 20%, 40%, 60%, 80% (do peso do vaso) de lodo no substrato, além de TN: tratamento nulo (sem adição de lodo) e T5 (apenas lodo). O experimento foi conduzido em ambiente protegido, na fazenda experimental do Lageado, pertencente à Faculdade de Ciências Agronômicas da UNESP no Campus de Botucatu/ SP. O sistema de irrigação utilizado foi o gotejamento sem adição de nutrientes. As técnicas estatísticas utilizadas foram: análise descritiva dos dados e de variância, análise de regressão, teste de Tukey e Teste T. Foi possível verificar que as doses 60% e 80% de lodo de esgoto compostado proporcionaram resultados significativos no número de botões.