Técnicas estendidas na performance e no ensino do contrabaixo acústico no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Rosa, Alexandre Silva [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/96475
Resumo: Este trabalho discute técnicas estendidas (TE) para contrabaixo acústico aplicadas em práticas de performance e em procedimentos de ensino do instrumento no Brasil. O conceito de técnicas estendidas aqui utilizado compreende duas visões muito aceitas atualmente por estudiosos do tema: elementos inovadores ou elementos tradicionais em contextos diferenciados (Ray, 2011). A revisão da literatura apresentada traz os principais trabalhos sobre o tema publicados no Brasil além de alguns selecionados da literatura estrangeira. Dentro deste contexto, foram escolhidas cinco composições do repertório brasileiro contemporâneo para contrabaixo solista ou de câmara que utilizam as TE. São elas: Interação (1985) para contrabaixo e piano de Raul do Valle (n.1936), Die Berge (1990) para contrabaixo solo de Silvia de Lucca (n.1960), Adagio (2001) para quarteto de contrabaixos de João Pedro Oliveira (n.1959), Gestos (2010) para contrabaixo, clarinete e trompete de Danilo Rossetti (n.1978) e Resto no Copo (2010) para contrabaixo e live-eletronics de Rael Bertarelli Gimenes Toffolo (n.1976). Estas composições serviram como base para um estudo de uso das TE no processo de preparação para a performance. A experiência de inserir as TE nos planos de ensino dos estudantes de contrabaixo do Instituto Bacarelli (IB)-SP são relatadas. Os resultados incluem ganhos no processo de aprendizagem e criações coletivas de peças para o grupo de contrabaixo. Como principal conclusão este trabalho apresenta possibilidades de aplicação de TE mescladas com técnicas tradicionais tanto na preparação para a performance quanto no estudo técnico do instrumento